20110701

O caminho da felicidade no aasana

  • Lembre que os aasanas somente são Yoga quando são feitos agora, com atenção plena e cultivando o desapego em relação ao corpo.
  • O aasana é um meio para se conseguir meditar em paz, e não um fim em si mesmo.
  • Iyengar destaca 6 (seis) aspectos considerados fundamentais para alcançar o sucesso na prática:  entusiasmo, perseverança, coragem, interesse em buscar a verdade, confiança nas palavras do seu professor e a companhia de pessoas positivas que incentivam sua prática;eu incluo mais 1 (um) que é prestar toda a atenção. Tudo junto é o nosso 7 belo.
  • Desapegue: pratique todas as posturas com igual interesse e afinco, independente de seu elo emotivo (mais facilidade ou mais apreço) com cada aasana.
  • Evite deixar-se arrastar pelo falatório da mente enquanto estiver praticando.
  • Seja pragmático e eficiente. Não se enrole nos meandros da mente . Evite distrair-se.
  • Quanto mais inteligência na ação, mais clareza na mente.
  • Ouça todas as instruções, especialmente as que dão a direção do movimento (ações externas) e indicam as atitudes (ações internas), preste toda a atenção na demonstração (se houver): elas existem para evitar o sofrimento. Antes de você fazer o aasana hoje, ele já foi executado miríades de vezes antes, as instruções são o supra sumo dos melhores frutos de todas estas execuções.
  • Não tente se concentrar no que você não consegue fazer: focalize sua atenção no que lhe resulta possível hoje. Leve em consideração que as fronteiras da flexibilidade e do alongamento mudam continuamente.
  • Seja paciente: cada aasana revela as dificuldades do corpo, mas é ao mesmo tempo a ferramenta para corrigir aquelas que podem ser superadas agora, ou aceitar as que não podem ser mudadas atualmente.
  • Seja confiante: não tenha medo das posturas, mas não force seu corpo além de seu limite. Respeite seu ritmo e aproveite o engajamento corporal do Yoga.
  • A dor física que pode surgir na prática tem dois diferentes aspectos: um aspecto está vinculado ao corpo; o outro, às emoções. É preciso saber distinguir essas duas fontes de dor. Dentro da dor física, é preciso separar a construtiva da destrutiva. A dor construtiva é a que você sente quando trabalha e fortalece a estrutura ósseo muscular. A dor destrutiva é a que se sente dentro das articulações, ou quando nervos são comprimidos.
  • Evite ficar tenso na postura. Relaxe no esforço, como ensinou Patañjali. Mantenha o corpo firme, mas não duro. Leve, mas não mole.
  • Aprenda a ouvir o diálogo entre o corpo e o aasana.
  • Lembre que não existem posturas perfeitas.Adapte as posturas a seu corpo com inteligência, fazendo uso dos acessórios de modo adequado e prestando atenção nas instruções de direção de movimento. Nunca adapte seu corpo ao aasana, ou tente imitar o seu vizinho de tapete, pois isso é violência.
  • Nos aasanas e na vida, na medida em que a consciência se expande, aprendemos a identificar os momentos em que começamos a sair do estado de equilíbrio, e assim adquirimos a habilidade de corrigir o rumo antes que o desequilíbrio se manifeste.
  • A respiração não deve ser nem muito lenta, nem muito rápida. Ela deve ser eficiente, sem forçar nem fazer demasiado ruído.
  • O movimento do corpo deve ser adaptado ao movimento respiratório, e não o contrário.
  • A uniformidade da respiração determina se podemos permanecer na postura, ou devemos sair dela.
  • Quando você se descobre retendo a respiração em situações difíceis, é preciso tomar consciência de que esta tendência a segurar o ar é um reflexo da identificação com suas próprias limitações e medos.
Entenda +

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