20090304

Pulso


Um corpo dentro do outro.
A percepção de um palpitar, um pulso dentro do outro.

Há o ciclo da respiração:

inspira
expira
(talvez ambas seguidas de uma pausa natural)

No ciclo respiratório, a princípio, se insere bem o movimento (entrar, ajustar e sair do āsana) e a ação muscular de (des)contrair. Depois temos de libertar a respiração na permanência, para que a ação de respirar se integra a e não desvirtue a forma do āsana.

Há o pulso do batimento cardíaco, do entrar-sair pelas membranas celulares.

Há um palpitar mais tênue e frenético, que ora parece governar a atividade mental, ora parece pertencer ao inteiror das células, talvez à feitura das substâncias intra-celulares sob o comando do DNA, que em essência define nossos pensamentos.

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