20090208

Impermanência e Homeostase



Homeostase é uma capacidade que qualquer organismo possui de manter tudo como está.

É uma habilidade notável e desejável na manutenção da estrutura física e processos bioquímicos, uma vez que muitos seres vivos só permanecem viventes dentro de determinadas faixas de temperatura corporal, hidratação, pH e concentração de gases e glicose fluídos corpóreos,... e a lista pode proseguir e ficar gigantesca. (Para os números, consultem o oráculo=Google.)

Homeostase também pode ser a necessidade de se manter tudo como está, de não mudarmos nossos hábitos, nossas relações e reações, nossas posturas mentais, emocionais e físicas.

"Tudo como d'antes no país de Abrantes."

Podemos associar a homeostase como um ensejo de permanência.

Poderíamos vincular homeostase com desejo de reter, de segurar ( e não de assegurar).

E aí eu viria com aquele velho discurso de deixar sair ou aquele Power Point "Mude" que já deu 390578493 voltas pelo mundo internético, o que seria mais um bom exemplo de uso equivocado da homeostase.

E a capacidade de mudar não é bem assim: ela está vinculada ao Ego que é duro, feio, sujo (faltou o malvado) como o pericarpo(=casca) do côco, diriam uns... Porém, posso testemunhar e vários profissionais da área somática atestam que não é assim, nem é assado: a capacidade de mudar/(re)inventar o espaço externo e/ou interno está associada aos nossos conteúdos celulares e também à disciplina, que como dizia o poeta, é liberdade.

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